27 abril 2009

JORNADA DE LUTAS DA UBES 15/04/09


As Flores da Revolução puxando o bonde:


LIVRE ACESSO A EDUCAÇÃO
LUTAR PARA AVANÇAR
A PALAVRA DE ORDEM É:
ABAIXO O VESTIBULAR!













22 de abril de 2009
Após longa espera Governo Federal convoca 1ª Conferência Nacional de Comunicação


Movimentos políticos e sociais vêem na primeira Confecom o salto necessário para os debates pela democratização dos meios de comunicação
O governo federal publicou na ultima sexta-feira (17), o decreto que convoca oficialmente a 1ª Conferência Nacional de Comunicação para os dias 1, 2 e 3 de dezembro. Movimentos políticos e sociais que a muito vêm debatendo a democratização dos meios de comunicação entendem que o decreto de convocação publicado no Diário Oficial é primeiro passo de uma luta contra a hegemonia dos conglomerados no setor que, sem dúvida, não medirão esforços para estorvar o rumo das discussões na Confecom.
A idéia de um debate aberto e democrático na sociedade sobre o papel dos meios de comunicação contemporiza desde o primeiro mandado do presidente Lula. Essa demora implica-se aos interesses preeminentes dos grandes veículos midiáticos relacionado a oscilação ilusória do Palácio do Planalto. O Brasil não conta com nenhum mecanismo legal para combater o monopólio ou o oligopólio do setor de telecomunicações. O combate à concentração da propriedade é chave para a democratização da comunicação no Brasil e garantia de pluralidade ideológica e cultural no espaço público midiático, garantindo a livre-circulação de idéias.
Para Diogo Moysés, representante do Coletivo Brasil de Comunicação Social, Intervozes, "o campo da comunicação vem mudando nos últimos anos, uma série de organizações políticas e sociais têm percebido que, cada vez mais, a comunicação é transversal e impacta na luta de todas outros direitos humanos. A conferência tem o objetivo primordial de tornar publico esse debate, escancarar um tema que sempre foi tratado a portas fechadas entre a mídia comercial e os governos de plantão. Além disso, queremos que as deliberações da Confecom apontem para uma mudança radical no quadro institucional das comunicações no Brasil. Não adianta apenas realizar um debate transparente e radicalizado. Precisamos também que o resultado faça com que a sociedade civil tenha elementos para cobrar os poderes públicos", ressaltou Diogo.
Segundo Fernando Paulino, pesquisador do LaPCom (Laboratório de Políticas de Comunicação), "este é um momento único de debates que envolve a sociedade para definir a políticas de comunicação. Diante da portaria que define a coordenação da conferência acho que é mais do que necessário o esforço em apresentar uma proposta consensual de metodologia do evento. Gostaríamos que o ambiente acadêmico e cientifico que não está representado na comissão organizadora participasse ativamente de todas da conferência e que consigamos estimular estudantes, professores, técnicos, etc, de todos os ensinos a participarem desta mobilização".
Para Luana Bonone, diretora de comunicação da UNE, "a Conferência é uma demanda antiga, não só das entidades estudantis, como também dar organizações políticas e sociais, o evento é um marco para o avanço dos debates sobre a democratização dos meios de comunicação e novas políticas públicas para o setor no país. Sabemos que iremos encontrar retenção dos grandes conglomerados midiáticos responsáveis pela criminalização dos movimentos sociais e que não possuem interesse nenhum na democratização dos meios".
De acordo com a presidente da UNE, Lúcia stumpf, "a UNE é uma entidade que sempre esteve ligada às causas democráticas e hoje, no Brasil, a luta pela democratização da mídia é essencial para aprofundar a democracia. A convocação da Conferência é uma reivindicação antiga dos movimentos sociais. Agora, o desafio é construir um amplo debate, envolver o maior número de pessoas possível para efetivamente transformar essa conferência num espaço de construção de políticas públicas para esse setor tão aparelhado pelas grandes corporações empresariais. A UNE e os estudantes brasileiros vão participar ativamente desse processo", afirmou Lúcia.
O principal ponto de discordância pelo movimento político e social está na comissão de organização que será dividido em três partes, com sete membros do governo, sete do empresariado e sete dos movimentos sociais, o que pode gerar distorções num processo democrático de debate na sociedade, visto que membros do governo são compostos por integrantes do Ministério da Comunicação que nunca se mostraram dispostos a democratizar o setor.
Confira a íntegra do decreto
O presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea "a", da Constituição, decreta:
Art. 1º. Fica convocada a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), a se realizar de 1º a 3 dezembro de 2009, em Brasília, após concluídas as etapas regionais, sob a coordenação do Ministério das Comunicações, que desenvolverá os seus trabalhos com o tema: ‘Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital'.
Art. 2º. A 1ª Confecom será presidida pelo Ministro de Estado das Comunicações, ou por quem este indicar, e terá a participação de delegados representantes da sociedade civil, eleitos em conferências estaduais e distritais, e de delegados representantes do poder público.
Parágrafo único. O Ministro de Estado das Comunicações contará com a colaboração direta dos Ministros de Estado Chefes da Secretaria-Geral e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, na coordenação dos trabalhos para a realização da Conferência.
Art. 3º. O Ministro de Estado das Comunicações constituirá, mediante portaria, comissão organizadora com vistas à elaboração do regimento interno da 1ª Confecom, composta por representantes da sociedade e do poder público.
Parágrafo único. O regimento interno de que trata o caput disporá sobre a organização e o funcionamento da 1ª Confecom nas suas etapas municipal, estadual, distrital e nacional, inclusive sobre o processo democrático de escolha de seus delegados, e será editado mediante portaria do Ministro de Estado das Comunicações.
Art. 4º. As despesas com a realização da 1ª Confecom correrão por conta dos recursos orçamentários do Ministério das Comunicações.
Art. 5º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 16 de abril de 2009, 188º da Independência e 121º da República.
Luiz Inácio Lula da Silva e Hélio Costa

Eder Bruno

13 abril 2009

UNE e UBES apoiam fim do vestibular e cobram assistência estudantil



Seg, 06/04/09 17h37
A luta pelo fim do vestibular, travada pelas entidades estudantis e outras vinculadas à educação, ganhou novo impulso. UNE e UBES se opõem ao vestibular por considerá-lo elitista, uma barreira sócio econômica e injusto, posto que numa única oportunidade coloca em xeque o futuro do estudante. Os estudantes cobram uma avaliação única que avance na instituição de um sistema nacional. O MEC planeja que o ENEM seja a prova nacional, que valerá para todas as universidades federais que aderirem, e os estudantes poderão ingressar na universidade compatível com a classificação obtida.
Embora favorável ao fim do vestibular, Lúcia Syumpf, presidente da UNE, critica a forma como o ministério vem encaminhando as discussões. "O ministro não consultou as entidades e está construindo uma proposta ouvindo apenas os reitores", diz. "Concordamos com a prova única, pois isso ajuda na constituição de um sistema nacional de educação. Na nossa visão, o palco para a construção desse debate é a Conferência Nacional de Educação", completa."Acabar com o vestibular é uma luta dos estudantes, pois, além de ser socialmente excludente, colocar o futuro do estudante em uma única avaliação é injusto", considera Ismael Cardoso, presidente da UBES. A liderança secundarista salienta que, aos moldes como é realizado hoje, o vestibular condiciona todo o ensino médio, que acaba voltado a fazer o aluno passar no teste. "Terminar com o vestibular não é apenas acabar com a prova, mas mexer com a estrutura do ensino médio", avalia.Mais dinheiro para assistência estudantil Em reunião com o ministro Fernando Haddad, a UNE e a UBES cobraram a ampliação dos recursos destinados à assistência estudantil como pressuposto para a eficácia da medida. "Cobramos mais verbas para assistência estudantil, num contexto mais amplo, para jovens de baixa renda das universidades públicas e privadas, em reunião com o ministro. Com uma prova única, a necessidade aumenta ainda mais porque muitos estudantes deverão estudar fora de seus estados de origem, exigindo ampliação de moradias, restaurantes universitários, passe estudantis", segundo Lúcia."É uma medida que precisa, para dar certo, de investimentos em assitência, pois um aluno poderá entrar numa universidade de outro estado e isso exigirá recursos para mantê-lo", reforça Ismael.
De São Paulo,
Fernando Borgonovi
Última atualização ( Seg, 06/04/09 18h27 )

fonte: www.ujs.org.br
O último discurso
de “O Grande Ditador”

Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!

01 abril 2009

ESSA CRISE NÃO É NOSSA!



30 mil tomam as ruas de São Paulo em ato unificado contra a crise



Seg, 30/03/09 19h49


Cerca de trinta mil pessoas participaram da manifestação unificada dos movimentos sociais, nesta segunda feira, em São Paulo. O ato, que fez parte do dia internacional de manifestações contra a crise convocado no Fórum Social Mundial, teve como eixos principais a luta contra as demissões, pela redução dos juros, por mais investimentos públicos e a defesa dos direitos trabalhistas e sociais. Em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), os manifestantes exigiram a manutenção dos empregos e direitos trabalhistas. Depois, saíram em caminhada e protestaram em frente ao prédio do Banco Central, onde cobraram a rápida queda nas taxas de juros e a demissão de Henrique Meirelles, defensor dos interesses dos banqueiros e sabotador do desenvolvimento nacional.
A passeata ainda desceu a Rua da Consolação rumo à Bolsa de Valores (Bovespa), símbolo brasileiro da voracidade por lucros dos "mercados". No entanto, a polícia proibiu o trajeto, obrigando a marcha a terminar em frente ao Teatro Municipal. Tio Sam no xilindró
A irreverência da militância da União da Juventude Socialista mais uma vez fez sucesso e chamou a atenção dos manifestantes e da imprensa ao encenar a prisão do Tio Sam, "condenado a pagar pela crise".
A condenação do símbolo norte-americano é uma alusão ao fato de a crise capitalista ter como epicentro os EUA e como causa a ganância de seus especuladores. "A prisão do Tio Sam é a condenação simbólica do imperialismo. Eles [os imperialistas] são os causadores da crise, em razão da busca irracional de lucros cada vez maiores sem produzir nada, o que transformou a economia num grande cassino. Então, a juventude dá o recado: os EUA que paguem pela crise", disse Marcelo Gavião, presidente nacional da UJS.União para enfrentar a criseO tom da mobilização deste dia 30 de março na capital paulista foi a união dos movimentos sociais para o enfrentamento da crise. Em outros locais do país, manifestações com o mesmo caráter aconteceram.Participaram da organização da passeata todas as entidades centrais sindicais (CTB, CUT, CGTB, Força Sindical, Intersindical, Nova Central, UGT e Conlutas), as entidades estudantis UNE e UBES, o Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra, movimentos de luta pela reforma urbana, organizações da luta feminista e antirracista, além de partidos políticos. O encerramento do ato demonstrou que as diferentes posições políticas das entidades não devem impedir a soma de esforços para barrar o que a crise traz de mais dramático: os efeitos nefastos para a vida do povo.


De São Paulo,Fernando Borgonovi


Congresso da UGES 2009


Congresso da UGES reúne 300 estudantes e elege militante da UJS como presidente da entidade


Qua, 01/07/09 10h29

Guarulhos (SP) amanheceu com clima de unidade e ousadia entre os estudantes no último sábado, dia 27. Nesta data foi realizado o congresso da entidade municipal dos estudantes secundaristas, a UGES (União Guarulhense dos Estudantes Secundaristas). Foram mais de 300 estudantes, sendo 180 delegados representates de 62 escolas da cidade.



Com grande representatividade, o congresso elegeu em chapa única a estudante Sabatha Fernandes como presidente da entidade. O movimento “Tenho algo a dizer”, liderado pela UJS e construído no dia a dia da mobilização do congresso, apresentou a necessidade de garantir aos estudantes guarulhenses o acesso a uma nova educação, com qualidade e de acordo com as necessidades do aluno.



As principais propostas aprovadas para o próximo período foram a luta pela conquista do passe-livre estudantil na cidade e a participação e construção da campanha da UPES (União Paulista dos Estudantes Secundaristas) “Sou Mais Educação”, que pretende reunir amplos setores da sociedade em defesa da valorização da educação pública no estado.



Para o Presidente da UPES Arthur Herculano, que estava presente no congresso e participou de toda a campanha de construção, “o congresso mostrou a vitalidade do movimento estudantil de Guarulhos e abriu um período que com certeza trará muitas conquistas aos estudantes e à toda a cidade”.



Para Sabatha Fernandes “é hora dos estudantes tomarem as ruas de Guarulhos, mostrar nossa cara e nossa opinião, denunciar as mazelas do governo Serra e conquistar dias melhores para a educação pública”.



Após o congresso, os estudantes seguiram para o local onde acontecia a Conferência Municipal de Educação. Como maioria dos participantes do evento, aprovaram propostas do movimento estudantil da cidade e elegeram os delegados do seguimento para a Conferência Estadual.





Fonte: nossacarasp.blogspot.com